Como é o tratamento do glaucoma? Onde tratar o glaucoma em São Paulo

Como é o tratamento do glaucoma? Onde tratar o glaucoma em São Paulo

O tratamento do glaucoma envolve recursos como colírios, cirurgias a laser, cirurgias minimamente invasivas e com implante de stent. Primeiramente, é importante falar um pouco mais sobre o glaucoma, para entender o tratamento.

O que é Glaucoma?

Glaucoma é nome de uma série de condições que causam danos permanentes no nervo óptico. O resultado dessas lesões é a perda definitiva da visão. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda causa de cegueira irreversível em todo o mundo.

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o glaucoma atinge cerca de 3% dos brasileiros, acima dos 40 anos de idade. Mas, vale ressaltar que a condição pode afetar qualquer pessoa, incluindo bebês, crianças e adolescentes.

Acima de tudo, o glaucoma é uma doença crônica e progressiva. Ou seja, não tem cura, mas tem tratamento e isso pode impedir a perda total da visão.

Qual a origem do glaucoma?

O principal fator de risco do glaucoma é o aumento da pressão intraocular (PIO). Agora vamos entender melhor o que é a PIO e qual a sua função no olho.

O olho é preenchido por duas substâncias: o humor aquoso e o humor vítreo. O humor aquoso nutre a córnea e o cristalino, enquanto o humor vítreo lembra um gel transparente, que preenche a parte de trás do globo ocular. Ambos são responsáveis pelo formato arredondado do olho.

O humor aquoso é produzido e drenado, constantemente, sendo esse equilíbrio fundamental para manter a pressão intraocular controlada. Essa drenagem é realizada na malha trabecular, que se localiza na parte de trás do olho, na junção da córnea com a íris. Essa junção é chamada de ângulo.

Quando a pressão intraocular aumenta, há uma dificuldade na drenagem do humor aquoso e isso, por sua vez, começa a lesionar o nervo óptico. Como as células nervosas não se regeneram, esses danos levam à perda definitiva do campo visual.

Por isso, independentemente do tipo de tratamento do glaucoma, o objetivo sempre é o mesmo: reduzir e controlar a pressão dentro do olho, para proteger o nervo óptico de lesões.

Tipos de Glaucoma

Agora vamos falar um pouco mais sobre os tipos de glaucoma. Há diferentes classificações para o glaucoma.

Inicialmente, o glaucoma pode ser primário, quando não é possível determinar a causa, ou secundário, quando o glaucoma está associado a traumas, uso de medicamentos, inflamações e outras doenças.

Para além da causa, o glaucoma é classificado de acordo com o tipo de obstrução. O ângulo (junção da córnea com a íris) pode se fechar por completo, causando o glaucoma de ângulo fechado. Quando há estreitamento parcial do ângulo, é chamado de glaucoma de ângulo aberto.

O Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) corresponde a cerca de 70% de todos os casos da doença. O Glaucoma Primário de Ângulo Fechado (GPAF) representa um terço de todos os casos da doença. A maioria dos pacientes diagnosticados com glaucoma de ângulo fechado apresenta a forma crônica da doença.

Veja abaixo outros tipos de glaucoma:

  • Glaucoma de Tensão Normal
  • Glaucoma Juvenil
  • Glaucoma Congênito
  • Glaucoma Neovascular
  • Glaucoma Pigmentar
  • Glaucoma induzido por corticoide
  • Glaucoma agudo induzido por medicamentos

Caso queria se aprofundar mais nos tipos de glaucoma, clique aqui.

 Fatores de Risco do Glaucoma

  • Idade – pessoas acima dos 40 anos correm mais risco de desenvolver um glaucoma
  • Hereditariedade – pessoas com parentes de primeiro grau (pai, mãe e irmãos) tem um risco de 2 a 4 vezes maior de desenvolver um glaucoma
  • Etnia – o glaucoma é mais prevalente em asiáticos e afrodescendentes
  • Pressão intraocular elevada
  • Espessura da córnea – pessoas com córneas mais finas têm risco aumentado para glaucoma
  • Alta miopia
  • Hipertensão ou hipotensão arterial
  • Diabetes
  • Apneia do sono
  • Enxaqueca
  • Doenças que causam má circulação

Sinais e sintomas do Glaucoma

Infelizmente, o glaucoma é uma doença silenciosa. Isso quer dizer que, nas fases iniciais da doença, o paciente não vai apresentar sinais ou sintomas. Normalmente, a doença é descoberta em exames de rotina, quando há alterações no nervo óptico e pressão intraocular aumentada.

Em outros casos, quando o paciente não costuma realizar exames de vista periódicos, acaba descobrindo a doença ao perceber perda parcial da visão.

Vale ressaltar que o glaucoma de ângulo fechado e o glaucoma agudo são os únicos que causam sintomas como:

  • Dor intensa e repentina em um dos olhos
  • Dor de cabeça
  • Perda da visão ou de parte da visão
  • Vermelhidão ocular
  • Sensibilidade à luz

Diagnóstico do glaucoma

Como já dissemos, a maioria dos glaucomas são assintomáticos nas fases iniciais. Portanto, o diagnóstico costuma ocorrer em consultas de rotina ou ainda quando o paciente percebe alterações na visão. Por outro lado, glaucomas agudos causam sintomas e são bastante agressivos.

Isso quer dizer que na presença de sinais e sintomas de uma crise de glaucoma, é preciso procurar um serviço de urgência para tratamento do glaucoma. Nesses casos, o oftalmologista usa tratamentos para reduzir rapidamente a pressão intraocular, para evitar os danos irreversíveis no nervo óptico.

Em relação ao diagnóstico, o médico realiza o exame clínico, levanta o histórico de saúde do paciente, incluindo a investigação de casos de glaucoma na família, bem como afere a pressão intraocular e avalia o nervo óptico. Para além disso, o médico pode solicitar exames adicionais para confirmar o glaucoma e para analisar, de forma mais minuciosa, os danos no nervo óptico. Entre esses exames estão a Tomografia de Coerência Óptica, Campimetria e Retinografia.

Dentro da Oftalmologia, há várias subespecialidades. Para o diagnóstico e o tratamento do glaucoma, a recomendação é procurar um oftalmologista especializado em glaucoma.

Tratamento do Glaucoma – Como funciona

Finalmente, agora que você já conheceu melhor o glaucoma, fatores de risco, sinais e sintomas e outras informações relevantes, vamos abordar como é feito o tratamento do glaucoma.

Primeiramente, é preciso entender que o glaucoma não tem cura, mas tem tratamento. Sendo assim, tratar o glaucoma é crucial para prevenir a cegueira total. Felizmente, quando o tratamento do glaucoma é precoce, é possível impedir que a pessoa fique cega por completo.

O objetivo principal do tratamento do glaucoma é controlar a pressão intraocular, ou seja, reduzi-la e mantê-la controlada.

O tratamento depende de vários fatores, como tipo de glaucoma, estágio da doença, condições de saúde do paciente, entre outros.

Veja abaixo as principais opções de tratamento do glaucoma, disponíveis no Brasil:

  • Colírios
  • Trabeculoplastia Seletiva a Laser (SLT)
  • Iridoplastia Seletiva a Laser
  • Iridotomia Periférica a Laser
  • Implante de stent

Conclusão

Enfim, como vimos, apesar de não existir cura para o glaucoma, há inúmeros tratamentos que ajudam no controle e evitam a perda total da visão. Portanto, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para prevenir a cegueira.

Tratamento do glaucoma em São Paulo

Se você procura por tratamento do glaucoma em São Paulo, saiba que a Dra. Maria Beatriz Guerios é Oftalmologista e Especialista em Glaucoma, com mais de 20 anos de experiência.

Para mais informações e agendamento de consultas, ligue ou mande sua mensagem para o telefone

(11) 3266 2768

(11)  (11) 97859-1080

O consultório fica na Alameda Jaú, 72- Cj 44, nos Jardins, na cidade de São Paulo.

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